Primeiras Impressões de Ghost Recon: Breakpoint

Primeiras Impressões de Ghost Recon Breakpoint

Primeiras Impressões de Ghost Recon: Breakpoint | O beta do próximo jogo da aclamada franquia Tom Clancy’s rolou nesse último fim de semana e nós aqui do Nerfando jogamos e decidimos falar o que achamos do jogo. Atenção: o jogo ainda está em desenvolvimento, então muitas das coisas que iremos falar aqui ainda podem ser mudadas até o lançamento.

Primeiras Impressões de Ghost: Recon Breakpoint

Primeiras Impressões de Ghost Recon Breakpoint

O jogo melhora bastante em algumas características básicas de seu antecessor, Wildlands, e também introduz novas mecânicas que dão um novo ar para a série. Entretanto, algumas dessas mudanças não caíram tão bem quanto a desenvolvedora esperava. Bem, iremos falar sobre isso já, já. Vamos focar no que há de melhor primeiro.

Cole D. Walker – Um Vilão de Verdade

Primeiras Impressões de Ghost Recon Breakpoint

Cole D. Walker – soldado, irmão, traidor. Essas 3 palavras descrevem o vilão perfeitamente. A história de Breakpoint é um puta salto em relação aos outros jogos da série. Não estamos mais enfrentando um exército inimigo, um grupo secreto ou até mesmo um poderosíssimo traficante, mas sim um de nossos próprios companheiros! Walker não aguentava mais ver o sacrifício de seus soldados, de seus irmãos, não ser reconhecido. Então ele traiu a pátria A que ele jurou lealdade, criou seu próprio exército e tomou Auroa, sede da Skell Technology, à força. E cabe a você caçá-lo!

Ilha Auroa – Paraíso ou Inferno?

Primeiras Impressões de Ghost Recon Breakpoint

O que era para ser uma utopia tecnologia acaba virando o pior pesadelo para os Ghosts. É impossível sair da ilha e pedir ajuda é inútil, já que qualquer veículo que tenta entrar ou sair é imediatamente atacado por um enxame de drones. Além disso, a ilha é toda pratulhada pela Sentinel – uma empresa militar responsável pela segurança da ilha, mas que está ajudando Walker a manter o controle sobre Auroa. Mesmo sendo extremamente perigoso, você é encorajado a explorar a ilha pois existem vários pontos abandonados nela, cheio de segredos e loot! Sim, vocês não leram errado, o novo shooter da Ubisoft contará com elementos de RPG. Já há algum tempo a desenvolvedora tem introduzindo essas mecânicas em suas principais franquias.

Exploração, Classes e Loot

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O jogo também contará com um sistema de classes, sendo que cada uma foca em um estilo diferente de jogo. Por exemplo, eu joguei com o Sharpshooter – uma classes focada para snipers. Uma das minhas habilidades era usar balas com penetração, então eu conseguia matar meus inimigos mesmo se eles estivessem atrás de cobertura.

Além dela, o jogo também conta com as classes Pantera, Assalto e Médico. Mas se nenhuma dessas te chamou a atenção, não tem problema. A Ubisoft planeja lançar conteúdos (gratuitos e pagos) ao longo desse primeiro ano e um deles é a adição de uma nova classe, a Engenheiro.

Cada arma e equipamento tem um nível e raridade e, obviamente, à medida que você avança no jogo os inimigos serão cada vez mais difíceis. E os inimigos mais difíceis – Behemoth – serão o seu maior desafio! Como é de costume na série Ghost Recon, você poderá customizar sua arma. Entretanto, você terá que achar primeiro a informação que fala aonde está a peça. E é aqui que as coisas ficam interessantes!

Breakpoint introduz a mesma mecânica de localização que existe Assassin’s Creed Odyssey, onde o objetivo não aparece no mapa. Você terá que ler as dicas do jogo e determinar aonde você acha que você tem que ir. Claro, você pode desabilitar essa mecânica, mas eu encorajo vocês a não fazerem isso. Mesmo que você acabe errando o local, você pode acabar se cruzando com segredos e loots inesperados. Sem falar que isso também te ajuda a memorizar o mapa melhor.

O jogo também apresenta side quests para você entender um pouco melhor a história dos personagens e do mundo. Além disso, também existem as Missões de Facções que consistem em objetivos diários que te concedem XP para o Passe de Batalha. Sim, o jogo também contará com esse sistema que está cada vez mais presente em games AAA multiplayer. O passe terá 50 níveis em cada temporada. Até o momento não se sabe se será possível comprar os níveis ou se existem níveis premium.

Movimentação – mais atrapalha do que ajuda

Já sabemos que a movimentação do jogo recebeu algumas mudanças. Se o jogador receber muito dano, ele não conseguirá correr direito até se curar. Foi adicionado uma barra de stamina para os jogadores verem quando estão ficando sem fôlego e, inclusive, se a stamina estiver baixa quando eles estão descendo por uma montanha, eles vão tropeçar e acabar se machucando. Também é possível carregar corpos, tanto para esconder inimigos mortos quanto para carregar um colega ferido para um lugar seguro para então curá-lo. Mas não foi nada disso que me atrapalhou, foi a própria movimentação do personagem.

O jogo faz com que o personagem suba em pequenas inclinações e desça quando ele está perto de uma beirada automaticamente – algo que me incomodou muito quando eu estava tentando pegar uma informação em uma casa na arvore cheia de buracos e toda vez que eu chegava perto de um deles o meu personagem caia, me forçando a recomeçar tudo.

Além disso, o jogo parece demorar um pouco para perceber quando estou mandando parar de correr. Teve vezes que eu ainda andava mais uns 5 passos correndo sendo que eu já tinha mandado parar. Também era um pouco difícil pegar certas informações se elas estavam perto de outros itens. Isso não estragou minha experiência nem nada, mas são pequenas coisas que quando repetidas várias vezes acabam incomodando bastante o jogador.

Conclusão

O jogo também contou com uns bugzinhos (fui pegar o corpo do inimigo e meu personagem entrou no chão), mas acredito que esses serão consertados antes do lançamento do jogo. De uma maneira geral, tive uma ótima experiência com o beta. Depois que acabei com todas as missões eu podia explorar bastante o mapa para achar novas armas e equipamentos melhores. Achei Auroa uma localização muito interessante, com uma mistura de passado e futuro. Existem vários locais abandonados durante a Guerra Fria, assim como também várias instalações com tecnologia de ponta. Estou ansioso para descobrir mais sobre a história, mais precisamente qual foi  a gota d’água para o Walker e como nosso personagem irá interagir com ele. Pelo o que eu joguei, tenho certeza que Breakpoint será um dos melhores jogos desse ano, além de ser o melhor de toda franquia Ghost Recon!


Eu sou Felipe Retondar e essas foram as minhas primeiras impressões de Ghost Recon: Breakpoint! Se quiser ler outras postagens minhas é só clicar AQUI.

David Bueno

Especialista em games, tecnologia e cultura geek. Com mais de 5 anos de experiência nesse mercado, trabalhei com empresas e projetos de diferentes tamanhos e segmentos, desde pequenos desenvolvedores indie até grandes estúdios de jogos e marcas renomadas. Sou formado em Análise de Sistemas e tenho certificações em diversas tecnologias e softwares relacionados a games e tecnologia.