Nova Geração Gamer | Há séculos a industria de entretenimento tem crescido. E nisso podemos incluir muita coisa, desde uma simples apresentação de rua até os grandes filmes. Ou melhor, jogos. Isso porque o produto de mídia que mais faturou na história é um game, no caso, GTA V, que já bateu mais de US$6 bilhões; lucrando assim mais que Star Wars, uma das maiores franquias da história do cinema.
Chegamos a um patamar onde não há música, filme ou qualquer outro tipo de entretenimento que lucre mais que os jogos. E assim o número de jogadores também cresce, o mercado se expande e atinge plataformas que antes não eram visadas. Hoje temos jogos em smartphones e TVs, sem necessidade alguma de um console ou portátil.
Com esse crescimento o público consumidor ficou cada vez mais diversificado, então temos audiências de várias idades e gostos diferentes. Então jogos de esporte, luta, RPG, aventura, multiplayer ou single encontram corações para ocuparem e uma platéia para chamar de sua. E assim temos o surgimento cada vez mais rápido de consumidores que abraçam marcas ou até renegam as novas gerações de consoles.
Esse encontro de jogadores de diferentes idades e gostos me faz questionar:
Infelizmente passamos por tempos onde você ter um console de sua preferência passou a ser, para muitos, sinônimo de vestir a camisa do time e virar hooligan. Já falei sobre isso AQUI. Mas nem só de guerra de consoles se nutre essa geração gamer. Falarei brevemente sobre alguns segmentos que tem se destacado nos últimos anos e que tem crescido muito.
Esse é um movimento que encontra força tanto nos jogadores veteranos quanto nos mais novos. Os fãs de retro games muitas vezes chegam a se reunir para compartilhar a sua nostalgia pelas primeiras gerações de consoles. Sejam máquinas de fliperama ou consoles, hoje com raspeberrys e customizações amplamente divulgadas em suas comunidades, eles mesmo alimentam o cenário underground de retro.
E, no mainstream, as marcas viram uma oportunidade, e assim relançaram seus consoles antigos em edições limitadas com mini formatos. Ainda é um mercado em expansão, mas que achou seu público cativo e mais uns trocados para faturar.
Embora o termo indie seja usado para classificar as desenvolvedoras independentes e os jogos por elas produzidos, o termo também virou a bandeira de toda uma comunidade. Jogadores que se aventuram a dar um passo além e se tornarem criadores ou apenas amantes desses jogos temerários; os indie gamers têm uma predileção por esses jogos, não importando o gênero do jogo. Eles compreendem o amor e tempo que é devotado pelos desenvolvedores – que tem poucos recursos – para realizar o jogo, bem como a possibilidade de encontrar temáticas inovadoras, e assim optam dar apoio ao cenário.
Com o crescimento do mercado de games e seu maior alcance, o número de jogadores casuais aumentou muito. Seja nos consoles ou nos smartphones, sempre dá tempo de jogar uma partidinha rápida e assim manter o espirito gamer. Às vezes o trabalho, estudos e relacionamentos acabam ocupando também o seu sagrado tempinho de jogatina, e essas escapadinhas são a solução. Assim o jogador casual acaba encontrando jogos e comunidades que fomentam essa atitude e encontram ali um lugarzinho quente. Mas nem só de mobile vive o jogador casual. Mesmo nos consoles ou PCs, uma partidinha online pode durar em média uns 20 minutos. Então é só dar um pulinho no seu jogo e acabar com o estresse, coisa rápida, outra vantagem da nova geração gamer.
Na contramão do casual, está o jogador hardcore. Esse é aquele platinador, colecionador de conquistas que adentra fóruns e respira o game. Assim, temos uma comunidade focada em tirar o máximo possível do game no qual estão inseridas. O gamer hardcore pode se comportar dessa maneira tanto com apenas um jogo, como com vários. Então encontramos pessoas que são viciadas em apenas um jogo, focando em seu lore e nas mais variadas mecânicas que o game possa apresentar. Assim ela mergulha de cabeça no jogo e participa ativamente de comunidades do jogo. Outros players apresentam um comportamento similar com qualquer game, mas focam apenas na campanha e em fechar o jogo em 100%. Mas essa já é uma tendência antiga, que aflorou e ficou ainda mais acirrada com a nova geração gamer, graças ao crescimento dos jogos online.
Todas essas comunidades e estilos de jogos acabam formando a nova geração gamer. Lógico que há muitas outras tribos gamers por aí, as que foram apresentadas acima são apenas algumas delas. Também temos:
Temos uma colcha de retalhos de estilos e comportamentos, e assim a nova geração gamer se compõe. Integrada com jogadores de várias idades, etnias, orientações sexuais e culturas, essa comunidade cria um ambiente bem dinâmico, mas por vezes tóxico também.
A verdade é que hoje somos muito mais respeitados como público consumidor do que éramos há 20, 30 anos atrás. Antes enxergados como um público único, que por ter um hobbie em comum, consumiriam tudo o que fosse lançando; hoje temos poder de escolha, por ser a MAIOR indústria de entretenimento do mundo. Somos mais que apenas nerds contentes com qualquer coisa que for lançada. Hoje procuramos jogos com os quais nos identificamos, seja no tema ou na gameplay.
As narrativas tendem a crescer cada vez mais e essa nova geração gamer está vivendo a melhor época de lançamentos da história. Com jogos móveis ou em realidade virtual; com cenários competitivos, tornando nosso hobbie um esporte; com jogadores alcançando o status de celebridades mundiais; com a tecnologia criada para os jogos sendo utilizada para auxiliar a sociedade em campos de saúde e acessibilidade.
A nova geração gamer é a mais vasta e melhor assistida da história e fico grato por trabalhar no meio e poder participar desta evolução. O Nerfando irá cada vez mais abordar assuntos relacionados ao comportamento gamer e a mudança da industria. Iremos observar os comportamentos e retrata-los aqui através de postagens e vídeos em nossas redes sociais. Queremos contar histórias sobre a vida de quem joga, queremos representar todos os gamers aqui no Nerfando. Várias histórias merecem vir à público, não só as notícias da grande indústria, mas também a SUA narrativa e a visão do público sobre o mercado gamer.
Mas lembre-se, essa não é uma tentativa de categorizar e nem prender os jogadores em rótulos. Isso é apenas a constatação de comportamentos frequentes da comunidade. Comportamentos esses, que devem ser valorizados quando apresentam uma ação positiva. E você ter predileções por certos tipos de jogos também não exclui você gostar de outros. Assim como quem prefere roxo, não deixa de usar azul em suas roupas.
Os gamers, suas necessidade e diferenças, têm crescido. Iremos acompanhar cada novo passo dado e esperamos sempre mostrar aquilo pelo qual toda a comunidade mais procura. Vamos viver essa era tão rica juntos. Cada um à sua maneira, com os jogos e plataformas que mais lhe agradam. Mas sempre juntos e respeitando o estilo de cada um. Assim nos tornamos a Nova Geração Gamer.
#EstiloDeVidaGamer
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